segunda-feira, 22 de março de 2010

Terra Madre


Alberto Peroli
As frases do fundador do movimento Slow Food, o italiano Carlo Petrini, na coletiva de imprensa do II Terra Madre Brasil ontem, em Brasília:

"Esta [o slow food] é uma revolução doce. Mas é uma revolução. Temos de lutá-la em todo o planeta"

"A ideia do Slow Food é ser local e sentir-se como uma fraternidade universal"

"Não somos um movimento que fala só de comida e agricultura. Nestes temas, há o holístico, a espiritualidade e a poesia. Se considerarmos só dados técnicos, não podemos falar disso"

"Será grande o Slow Food no Brasil. Porque a terra madre é grande. E as potencialidades e a diversidade do país são imensas"

"O Brasil tem a potencialidade dos jovens. Na Itália [onde o movimento começou], somos todos velhos. Esta é a grande força do país"

"Quem colocar a cozinha como uma luta entre tradição e criatividade está errando. A batalha mais importante é a defesa da diversidade"

Sobre a segunda edição do Terra Madre Brasil, evento promovido pelo Slow Food do qual participei, falarei aos poucos neste blog. Isto porque do evento vale falar dos produtos e de seus produtores, que rendem posts longos e cheios de informações - cambuci, palmito Juçara, mel de abelhas nativas, jaracatiá...


Quanto ao Carlo Petrini, as curtas acima estimulam uma convocação. Ele estará na Livraria Cultura nesta quarta-feira, dia 24/3, para uma palestra na retomada do ciclo entre Estantes e Panelas. O encontro, cujo tema é "Pergunte diretamente ao Slow Food", acontece no Teatro Eva Herz, das 18h30 às 20h. A entrada é gratuita, e os convites devem ser retirados meia hora antes, na porta do teatro.

Um comentário:

Ciça Roxo disse...

Cris, o fechamento do Terra Madre em Brasília foi inspirado e comovente. Cheio de poesia e união. Nós também nos nutrimos disto, como diz Petrini.
Que bom que pudemos estar lá.
bjs