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Seis anos depois de colocar no mercado as primeiras barras de chocolate feitas com cacau brasileiro e 100% orgânico, a empresa AMMA lança este mês três novos produtos feitos com cacau de alta qualidade. São eles cacau em pó, chocolate em pó e nibs de cacau – a amêndoa do cacau descascada e vendida crua ou torrada.
Segundo
Diego Badaró, cacauicultor e idealizador da marca, existe uma demanda grande pelos
dois primeiros produtos. “As opções de achocolatados existentes hoje no mercado
levam muito açúcar e pouco cacau, algo entre 4% e 15%”, analisa Badaró. “O
nosso leva 50% de pó de cacau”, afirma ele, que possui seis fazendas de cacau
na região de Itacaré, no sul da Bahia.
Já o nibs,
embora consumido tradicionalmente nas plantações do sul do estado, ainda é
desconhecido no restante do país. “As pessoas comem as amêndoas de cacau na
roça, descascando-a com as mãos, para repor energia”, explica o cacauicultor.
Oferecido
inicialmente em quantidade limitada, o nibs de cacau da AMMA tem notas frutadas
e amadeiradas, determinadas pela
variedade do fruto, pelo cuidado no processo de fermentação e pelo perfil de
torra, feita a baixas temperaturas.
Vendido por
diversas marcas em mercados como o norte-americano, onde é consumido em shakes,
iogurtes e bolos, o nibs é considerado um alimento funcional. Entre os dias 9 e
18 de agosto, o novo produto da AMMA será oferecido aos atletas ao longo dos
cerca de 620 km de percurso da Ecomotion/Pro, maior corrida de aventura das
Américas, que acontece no sul da Bahia. Os nibs são ricos em magnésio, o que
evita dores e contraturas musculares em atletas.
De acordo
com a médica ortomolecular Carla Ferner, os nibs também têm mais polifenóis do
que o vinho e o chá verde. “Os polifenóis têm ação antioxidante, antiinflamatória
e auxiliam na proteção cardiovascular”, explica Carla.
Os nibs
serão vendidos em porções de 75g (R$ 4), 250 g (R$ 12) e 1 quilo (R$ 40). O
chocolate em pó e o cacau podem ser encontrados em embalagens de 200g e 700g,
com valores sugeridos entre R$ 10 e R$ 40.
Publicado na Folha de S.Paulo em 07/08/2013